Por Daniel Gerber
Este início de agosto traz pequenos sinais de mudança: alguns estúdios se adaptaram, porque não dizer se atualizaram tecnicamente para captar e transmitir lives com qualidade e já incorporaram definitivamente ao cardápio permanente de serviços.
E também nos bastidores dos departamentos de cultura do município de São Paulo há um vislumbre (extraoficial) de mudança para faixa verde na cidade, o que abre a possibilidade de shows com medidas de segurança em termos de saúde rígida, e grandes casas de show já se preparam para isto – estes nem tão extraoficialmente. E, principalmente, vacinas sendo testadas e com expectativas para iniciar a vacinação em massa antes mesmo do fim do ano.
Tais constatações nos leva a acreditar na mudança de cenário em 2 meses, e o início do fim da “estiagem” na área da cultura. Mesmo que o retorno aos espetáculos públicos com força (e liberdade) total seja no ano que vem, a pergunta é: em que termos o rock voltará aos palcos?
Creio eu que, realmente, chegou a hora de refletirmos, analisarmos e traçarmos o roteiro do nosso gênero em termos gerais, aproveitemos o tempo que nos resta antes da febril volta às atividades que teremos, e assim poderemos lotar e manter as plateias cheias a partir de 2021.
